Bem, hoje farei aqui a segunda parte do artigo sobre minha coleção de PSP, dessa vez com os jogos! Abaixo tenho uma foto com (quase) toda a coleção.
Como eu já comentei (ou, se não comentei, deveria tê-lo feito) eu comecei muito tarde na coleção do PSP. Na época que eu tive o console pela primeira vez eu não dei muita bola para ele e não me interessei em comprar muitos jogos, principalmente por causa da pirataria, que rodava livre. Na época eu joguei poucas coisas nele (majoritariamente jogos de PS1, LocoRoco, Prinny, etc e tal) e só adquiri um jogo físico: Lunar, The Silver Star Harmony.
Esse ano, quando voltei a olhar para o PSP, tirei um tempo para ver algumas listas de “melhores jogos” pela internet e me surpreendi com o que achei. Lembro que o discurso de que o console não tinha muitos jogos era muito forte. Além disso, falavam que poucos eram bons. Na época essa era minha impressão também, apesar de ter jogos que eu claramente me interessaria. Vai ver que meus gostos eram diferentes naquela época, não sei.
Por algum motivo que foge à minha compreensão, é muito fácil encontrar jogos de PSP à venda, e em sua maioria esses são muito baratos (com algumas pequenas exceções). Me aproveitei desse ponto para começar uma coleção minimamente respeitável de jogos de PSP. O objetivo maior é possuir a totalidade (ou quase) dos jogos “clássicos” do console, e posso falar que já passei da metade desse objetivo.
Os três jogos abaixo (Disgaea 2, Ratchet & Clank: Size Matters e Valkyria Chronicles 2) não possuem uma caixinha própria ainda. Encontrei no eBay um vendedor que faz caixas “repro” e devo confeccioná-las em breve.
Esse Kingdom Hearts: Birth By Sleep em edição especial foi adquirido em um pacote de vários jogos de um vendedor que achei no Facebook. No pacote (que ele cobrou 400 reais) vieram, além, do Kingdom Hearts, um LocoRoco, um LittleBigPlanet, um Ace Combat X, um Dissidia Final Fantasy e um Final Fantasy VII: Crisis Core. Preço a preço foram boas aquisições. BBS é o primeiro jogo da saga Kingdom Hearts atualmente lançado, e apesar de eu ter a versão remasterizada dele pro PS4 quis jogar no console original, além de ser um dos títulos mais importantes do PSP.
Valkyrie Profile: Lenneth é uma raridade no PSP. Lembro de ter jogado o primeiro jogo da série no PS1, mas nunca cheguei a zerá-lo. No jogo você é uma Valquíria, um dos seres mitológicos da religião nórdica que guia os mortos para seu descanso eterno. Comprei de um vendedor no MercadoLivre que tinha esse jogo e o de DS para vender, fiz uma oferta e arrematei os dois.
Os dois primeiros jogos da série Star Ocean foram remasterizados no PSP. O primeiro, que era do SNES, nunca tinha tido um lançamento oficial em inglês, sendo exclusivo do Japão. O segundo foi lançado pro PS1, já com tradução oficial. Nunca cheguei a jogar nenhum dos dois jogos. Algo no sistema de batalha não me animava no segundo, e o primeiro era difícil de jogar na época, por causa de um sistema de compressão usado no jogo e pelas limitações técnicas dos processadores da época. Valem um post cada um, com certeza.
The 3rd Birthday é, por incrível que pareça, uma continuação de Parasite Eve, lançado pro PS1. Foi um dos últimos lançamentos do PSP e infelizmente ficou fora do radar de muita gente. Joguei um pouco e curti bastante.
Phantasy Star Portable 1 e 2 foram compras “difíceis” de justificar. Apesar da série ser muito antiga e bem conceituada eu nunca fui tão fã da série. Não sei se é algo com a temática: jogos espaciais com capa e espada. Sei lá… Independente de qualquer coisa, são dois jogos muito conhecidos e essenciais para completar a coleção. Sei que lá fora eles são difíceis de achar, mas aqui foi bem fácil. Vou jogá-los em breve, quem sabe meu rancor diminua um pouco 🙂
Alguns dos RPGs da linha de “sempre tive interesse, mas nunca joguei”, e que tive uma segunda chance com o PSP: Disgaea, que é um remake do primeiro jogo do PS2 (na época do lançamento eu não me animei muito com ele, mas no final das contas terminou se mostrando um jogo bem divertido – tentei iniciá-lo várias vezes nas outras plataformas, mas nunca comecei de fato – detalhe peculiar é que eu tenho 2 cópias desse jogo, comprei a primeira só com o jogo e a segunda completo, com caixa e manual); Tactics Ogre: Let Us Cling Together (um RPG tático muito conhecido, mas que eu nunca experimentei de fato) e Phantom Brave, remake de um jogo do PS2 que eu até tentei começar a jogar, mas nunca consegui encontrar pirata.
Outros jogos curiosos: Gods Eater Burst, um jogo que eu NUNCA tinha ouvido falar até ver uns vídeos falando sobre “jóias perdidas” do PSP. Vi depois que ele é odiado por alguns e amado por outros. Esse é mais um dos jogos que eu tenho duas cópias. Comprei uma em japonês sem saber, e a segunda em inglês completa com a caixa. Yggdra Union é um port de um jogo de GBA. Lembro que um colega meu quis traduzir a versão de GBA desse jogo, mas acho que ele nunca obteve sucesso. Leanne D’Arc é um RPG tático focado na história de Joana D’Arc (jura?), e foi mais um dos que eu obtive depois de ver comentários positivos sobre ele na internet.
Chegamos aos Final Fantasy! Ninguém pode negar que o PSP foi muito bem servido de jogos pela Square-Enix, e eu ousaria dizer que esse foi um dos bons motivos para o sucesso do console. Os quatro primeiros jogos tiveram remakes muito bons para o PSP (o Final Fantasy III físico só existe no Japão, a versão americana só é digital), além da possibilidade de download do V, VI, VII, VIII e IX em formato digital através da PSN.
Além desses, o PSP teve vários Final Fantasy novos, como o Crisis Core: Final Fantasy VII, que funciona como uma prequel para Final Fantasy VII (a única versão dele é essa, inclusive – o jogo nunca foi lançado sequer para download), Final Fantasy Tactics: The War of the Lions, um super remake do jogo do PS1, com gráficos melhorados, nova tradução e história expandida e o Dissidia Final Fantasy. Confesso que de todos esse foi o que menos me animou. Uma coleção de personagens lutando em PvP. Fanservice barato, na minha opinião.
Por fim, as últimas aquisições: Persona 2: Innocent Sin (o jogo mais caro que comprei até agora – a última parte da história de Persona 2, que nunca chegou a ser lançada no ocidente); Ys Seven (o SEGUNDO jogo mais caro da minha vida), Tales of the World: Radiant Mythology; Fate: Extra, Gungnir e Knights in the Nightmare, esses últimos fazem parte de uma “série” junto de Yggdra Union, já citado acima.
Por fim, o jogo que falta nessa foto é o Lunar: The Silver Star Harmony, que se encontra em Natal.
Então, o que falta na coleção? Isso é assunto para um próximo post. Até logo!