Todo mundo já ouviu falar em “Síndrome de Impostor”. Em linhas gerais (já que não sou psicólogo para falar sobre o assunto com a profundidade que ele merece), a síndrome do impostor tem elementos em comum com depressão, ansiedade e baixa autoestima. Todos esses são distúrbios que eu conheço bem 🙂
Buscando pelas interwebs, alguns sites dão umas dicas de como identificar os comportamentos que caracterizam a síndrome de impostor:
- Necessidade de se esforçar demais: Check. Sempre achei que precisava fazer mais do que os outros e precisava me esforçar mais que os outros.
- Auto sabotagem: Check. O fracasso é inevitável e sempre acho que alguém vai mostrar que eu sou um fracasso.
- Adiar tarefas: Check, check, check! Sim, estou frequentemente adiando tarefas. Em parte porque acho que vão ficar ruins, em parte porque acho que vou ser julgado. Isso é bem real. As tarefas adiadas variam bastante. Vão desde escrever aqui até pintar algo.
- Medo de se expor. Check médio. Não tenho tanto problema com isso, mas realmente me sinto desconfortável.
- Comparação com os outros. Check. Nem tem muito o que se falar sobre isso.
- Querer agradar a todos. Nah. Já superei isso há um tempo, mas até uns anos atrás eu vivia com isso.
Voltemos ao assunto do post: sempre me pego adiando as coisas para poder fazer depois, quando imagino que as farei melhor. Isso, é claro, não acontece. Ou deixo para lá ou faço de última hora, corrido. Isso me afeta principalmente no trabalho e no dia a dia. Sempre tem alguma tarefa que eu deveria ter entregue hoje, mas que ficou para a semana que vem.
O uso do celular também me impacta negativamente: termino olhando o celular para fugir daquela tarefa na hora, e nisso perco uma horinha fácil.
A melhor forma que tenho de fazer as coisas é fingir que não estou fazendo e simplesmente seguir em frente. Com isso eu consigo dar andamento a algum projeto. Fazer mais, pensar menos. Geralmente em pequenos “impulsos” de criatividade. Olha diretamente para o teclado enquanto trabalho também me ajuda, pois evito olhar o que foi escrito.
Escrever nesse blog também me ajuda. Está na internet, e portanto está disponível para todo mundo ver, mas não creio que alguém de fato vá olhar esse site, então ele pode servir de “diário” numa boa 🙂
Até logo, pessoal!