Sobre não ser bom o bastante

Todo mundo já ouviu falar em “Síndrome de Impostor”. Em linhas gerais (já que não sou psicólogo para falar sobre o assunto com a profundidade que ele merece), a síndrome do impostor tem elementos em comum com depressão, ansiedade e baixa autoestima. Todos esses são distúrbios que eu conheço bem 🙂

Buscando pelas interwebs, alguns sites dão umas dicas de como identificar os comportamentos que caracterizam a síndrome de impostor:

  1. Necessidade de se esforçar demais: Check. Sempre achei que precisava fazer mais do que os outros e precisava me esforçar mais que os outros.
  2. Auto sabotagem: Check. O fracasso é inevitável e sempre acho que alguém vai mostrar que eu sou um fracasso.
  3. Adiar tarefas: Check, check, check! Sim, estou frequentemente adiando tarefas. Em parte porque acho que vão ficar ruins, em parte porque acho que vou ser julgado. Isso é bem real. As tarefas adiadas variam bastante. Vão desde escrever aqui até pintar algo.
  4. Medo de se expor. Check médio. Não tenho tanto problema com isso, mas realmente me sinto desconfortável.
  5. Comparação com os outros. Check. Nem tem muito o que se falar sobre isso.
  6. Querer agradar a todos. Nah. Já superei isso há um tempo, mas até uns anos atrás eu vivia com isso.

Voltemos ao assunto do post: sempre me pego adiando as coisas para poder fazer depois, quando imagino que as farei melhor. Isso, é claro, não acontece. Ou deixo para lá ou faço de última hora, corrido. Isso me afeta principalmente no trabalho e no dia a dia. Sempre tem alguma tarefa que eu deveria ter entregue hoje, mas que ficou para a semana que vem.

O uso do celular também me impacta negativamente: termino olhando o celular para fugir daquela tarefa na hora, e nisso perco uma horinha fácil.

A melhor forma que tenho de fazer as coisas é fingir que não estou fazendo e simplesmente seguir em frente. Com isso eu consigo dar andamento a algum projeto. Fazer mais, pensar menos. Geralmente em pequenos “impulsos” de criatividade. Olha diretamente para o teclado enquanto trabalho também me ajuda, pois evito olhar o que foi escrito.

Escrever nesse blog também me ajuda. Está na internet, e portanto está disponível para todo mundo ver, mas não creio que alguém de fato vá olhar esse site, então ele pode servir de “diário” numa boa 🙂

Até logo, pessoal!

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